Crisis Core Final Fantasy VII Reunion me fez desistir de qualquer spin-off da franquia Final Fantasy,mesmo sendo de algum jogo memorável da série

 




Anteriormente eu fiz um artigo sobre Persona 5 Strikers e como é problemático a Atlus farmar em cima de um jogo aclamado criando spin-offs meia-boca do título persdona 5 e o Strikers é um desses motivos.No entanto a Square Enix anos atrás começou a fazer isso,assim que o Yochi Wada tinha assumido a presidencia da empresa(hoje ele não está mais no cargo) lá no começo da década de 2000 e ele começou um plano pra tentar expandir a franquia Final Fantasy,ou seja apenas o RPG principal já não era mais o suficiente pra ele,era preciso usar a marca pra basicamente ganhar lucro fácil com centenas de spin-offs de gosto duvidos,sem o mesmo capricho e qualidade da série principal salvo as continuações diretas de jogos da linha principal. O primeiro deles é o Crystal Chronicles que tentou ser um jogo mais ao estilo Zelda exclusivo pro Gamecube(vejam só,nada é coincidência) que mesmo ganhando um remaster pouca gente se importa com esse jogo,justamente porque ele não se tornou algo tão marcante quanto até mesmo os títulos menos quistos da franquia. Uma dessas formas de se ganhar um lucro fácil foi com os produtos da chamada Compilation of FFVII que ira explorar mais um pouco o título mais popular e amado da franquia e gerar mais uns yens,dólares ou a moeda que for pro bolso dos desenvolvedores. O primeiro foi o filme Advent Children que deixou muita gente doida e inclusive é graças a esse filme que o sonho do remake começou.Apesar de não ter uma grande trama o filme é bem divertido e nos fez esquecer do desastre do Spirits Within,o primeiro filme da franquia. Mas não era só ele,existiam outros produtos dispersos nos mais variados consoles e nos mais diversos gêneros e aí é que a coisa ficou meio complicada.




Pro PS2 foi lançado Dirge of Cerberus um game que se passa um ao depois do filme e trás o estiloso Vicent como protagonista,o que pareci legal no papel porém Vincent era o cara que usa arma de fogo e então a Square Enix decidiu criar uma espécie de Shooter RPG,um game que mistura tiro em terceira pessoa com subida de lv e tudo mais,uma mistura que já era estranha e junte isso com a total inexperiência da empresa com games nesse estilo e o resultado é um desastre total.Foi a pior experiência que eu tive com um jogo que levava o nome Final Fantasy que sempre foi sinônimo de extrema qualidade e não esperava isso. E nem a trama se salva pois ela é rasa e desnecessária,não acrescentando nada a mitologia do mundo de FFVII,é um desperdício de tempo jogar algo diferente ainda que ser diferente não seja necessariamente o problema mas sim te oferecer uma experiência que nem de longe chega perto do jogo original. Tivemos além dele o Before Crisis um jogo pra celular que só saiu no Japão e só se tem conhecimento da existência graças a algumas pessoas que o conseguiram e postaram vídeo,um jogo de ação com RPG onde controlamos os Turks.Esse não tem muito o que dizer. Havia rumores de uma versão portátil desse jogo,no caso pro PSP ou DS mas era só boato mesmo.




E eis que também temos o Crisis Core o jogo dessa linha que foi o mais elogiado deles.No entanto eu só tive acesso a um PSP por emulador quando troquei de PC pra um mais atual em 2022 porém já havia o anúncio de um remaster de luxo pro jogo,um que daria um tapa no visual e melhorando alguns aspectos de sua jogabilidade limitada peal falta de botões do controle do PSP. Curiosamente um dos títulos do PSP que chegou pro PS4 foi o Final Fantasy Type 0 em 2016, então porque o Crisis Core demorou tanto pra ter uma?a resposta é simples caro gafanhoto,o oportunismo, pois Final Fantasy VII Rebirth foi anunciado pra sair em 2024 e então a Square aproveitando o hype causado quis faturar mais com um Remaster que chamaria a atenção do público não sendo um port simples como foi Type 0 mas um com alg a mais,um tapa no visual total que  faria o jogador mais aficionado que nunca o experimentou cair como um patinho pra adquiri-lo e eu fui um destes poisa lém da amr o FFCII, a fama ligeiramente boa do jogo embora tivesse muita gente que o odiasse pesou pra conhecer o que Crisis Core poderia oferecer. E o Remaster foi feito pela Tose, a mesma empresa que fazia muitos jogos de luta de DBZ pro SNES como a franquia Super Butouden. Com versões pra PS4 e PS5 eis que experimento pra valer o jogo após terminar o maravilhoso FFVII Rebirth e olha...foi uma decepção quase tão grande quanto o Dirge of Cerberus.Por ser um jogo portátil dos primórdios do PSP ele seguia um padrão similar a vários games que habitavam esse console,ter um visual similar ao PS2 mas com todas as limitações do portátil. Eu até pensei que esse problema seria só o fator porém eu joguei Birth by Sleep e Dream Drop Distance da série Kingdom Hearts esão jogos interessantes mesmo feito pra consoles portáteis então eu acredito que o principal problema do jogo não era só as limitações dele e sim seu diretor,Hajime Tabata o diretor de FFXV,um dos jogos mais decepcionantes que eu já joguei da franquia principal,e ele é um diretor muito limitado e o único da Square Enix que não conseguia integrar os elementos da história e gameplay no FFXV pois assim que o Noctis recebia a notícia da morte de seu pai e a tomada do seu reino ká estava ele tirando fotos ao estilo road trip que esse jogo forlava desde o princípio,um jogo com problemas na história,com gameplay repetitiva e um mundos semi-aberto sem inspiração. E curiosamente ele é também diretor de outro jogo que me decepcionou bastante o Final Fantasy Type 0 que também veio ao consoles atuais não só a pedido dos jogadores que gostavam dele mas também ao oportunismo de vir com a demo do FFXV junto com ele. Propósito muito parecido com o de Crisis Core Reunion,fazer marketing pra um outro jogo. Type 0 era um jogo com uma proposta interessante,um mundo onde os protagonistas seriam estudantes de uma academia o que me atraiu bastante no começo. No entanto ao jogar esse game as coisas proporcionaram algo similar ao que Crissi Core me proporcionou,um jogo feito pra um console portátil com limitações de um portátil,e mais limitado que muitos jogos dele como o Birth by Sleep qe já mencionei.Type-0 é um jogo baseado em missões onde você escolhe um trio entre cerca de 14 personagens pra levar junto em cada uma das várias missões que em sua maioria consiste em ir a cenários limitados lutar contra grupos de inimigos e ir pro próximo seguimento e repetir isso até o chefe final.mas tudo isso com um a jogabilidade de Action RPG genérica que parece feito pro uma empresa pequena e desconhecida e não a toda poderosa Square Enix além de ser bem desbalanceado.Se você simplesmente avançar a trama principal sem fazer as outras quests algumas lutas se tornarão bem difíceis com chefes te matando com um único golpe pois o dano dele ultrapassa sua defesa e seu HP máximo então você é obrigado a fazer side missions tão chatas quanto as principais. Eu não joguei o suficiente pra saber se fazer muitas delas poderia ter o efeito contrário,te fazer ficar forte demais,mas vejam só vocês todos esses problemas desse jogo estão no crisis Core Reunion.E teve gente afirmando que esse jogo era superior ao FFXIII porém mesmo linear ao extremo FFXIII oferecia uma ótima trama e uma gameplay sensacional que valia a pena batalhar quase 100% do tempo nele fora as incríveis Boss Battles. Em CC temos um jogo extremamente simples,avançamos por seguimentos de um mapa,enfrentamos lutas aleatórias com uma mensagem feminina computadorizada desnecessária te avisando que o modo de combate ativou e vamos avançando repetido tudo isso com um gameplay genérico de Action RPG limitado onde podemos equipar somente 4 Materias que nos dão habilidade no jogo pra poder usar no único personagem jogável,o Zack. Se você for pra um combate dificil com uma Materia errada vai ter que reiniciar e troca tdo pois não existe uma forma de alternarmos durante a luta a build conforme a necessidade,algo que podia deixar o jogo mais rico,pois configuramos até 5 builds no menu,mas não,só usamos um de cada vez.Você sempre vai usar o mesmo combo e algumas magias que custam MP usando o L1 além das habilidades das Marias Amarelas que custam o Skill Point. Existem também as Roxas que dão algum atributo como Vit ou HP e existe as azuis que tem o libra/scan. Dá pra sintetizar materias pra gerar uma nova também e usar até acessórios pra isso. E o sistema é basicamenete isso. O coração do sistema é uma roleta especial que é chamada de Digital Mind Wave que se você tirar certas combinações te dão bônus como invencibilidade,custo de habilidades zerada e até dobrar suas barras de saúde e técnicas porém é algo aleatório e sem controle algum do jogador. Então vai ter lutas em que vão surgir coisas que não precisamos e outras que coisas que precisamos não irão vir de forma alguma. Sinceramente depois de jogar o FFVII Rebirth,jogar um sistema extremamente limitado como desse jogo faz tudo ficar ainda pior,embora pelo menos temos apenas o Zack no controle,sem precisar administrar uma party inteira de uma vez,o que ameniza certpos problemas que Rebirth tem mas mesmo assim está anos luz de distância. Quando não estamos em combate "exploramos" versões limitadas e sem graça dos cenários do jogo com NPCs que não dizem anda de interessante sobre qualquer coisa. E o menu de compras fica no seu menu principal,nem sequer temos lojas. E ainda por ciam nos save points temos acesso a missões extras do jogo,cerca de 300 que nada mais são que missões onde vamos a um cenário básico pegamos baús em alguns cantos e enfrentamos o único inimigo visível pra concluir enquanto enfrentamos as irritantes batalhas aleatórias comuns. As vezes recebemos coisa como um slot extra pra acessórios e coisas do tipo,em outras Materias ou ítens raros.Essas missões são repetitivas e nada acrescentam a trama do jogo e como Type-0 elas acabam se tornando obrigatórias pelo menos pra te fazer evoluir pra não tomar um hit kill do chefe. Então o jogo também vai te obrigar a fazer algumas delas(nesse jogo se você fizer todas s disponíveis antes de avançar vai te garantir um modo easy sem querer pos vai estar acima do lv dos inimigos) quando você só quer avançar na história. E falando nela,a idéia de saber mais sobre Zack num jogo que se passa antes de FFVII é interessante porém a execução é pobre. Aqui como obviamente só explorar mais do Zack não seria suficiente pra justificar um jogo inteiro eles decidiram criar toda uma trama e personagens novos pra isso bem a o estilo Dirge of Cerberus. Porém essa trama nada acrescenta a mitologia de FFVII como naquele jogo e os novos personagens são tão esquecíveis que nada deles é mencionado na trama principal(é uma piada que eu fiz pois obviamente não teria anda deles já que esse jogo foi criado depois) e um deles é o principal antagonista do jogo Genesis um sujeito metido a filosofo que fica o tempo todo falando bonito e recitando coisa do livro de Loveless(aquela peça do FFVII lembra?) e que advinha:é mais um experimento fracassado com células de Jenova por um rival do Hojo.O outro personagem é o melhor desse elenco que é o Angeal que possui a Buster Sword,a futura arma do Cloud que o Zack carregava e sim,criaram um personagem pra justificar essa arma,o que era desnecessário. Inclusive ele é o experimento considerado bem sucedido e sabendo disso tenta faze Zack lutar contra ele.Se ele fosse o principal antagonista talvez fosse um jogo bem mais interessante mas não é.Ou melhor dizendo ele é e não é ao mesmo tempo já que vai ter uma reviravolta bem estranha no final. Fora isso Zack faz umas missões repetitivas pra Shinra ascende ao First Soldier e interage com personagens importantes porém é bem decepcionante até pela falta de criatividade. Por exemplo,ele conhece Aerith da mesma forma que Cloud,ele cai de um reator e vai parar na Igreja dela(pra uma coisa dessas ocorrer ela deveria estar surpresa ppr isso se repetir mas obviamente é ignorado por ser mal encaixado com o jogo original) e eles forçam a barra com certas coisas como " a Aerith virou vendedora de flores porque Zack incentivou" ou "sabe aquele laço rosa que ela carrega?foi o Zack que deu" e os diálogos dele na primeria vez são bem ruinzinhos e pra piorar ainda somos jogado num evento chato onde Zack tem sua carteira roubada e ele tem que ficar procurando por aí pelo garoto que a roubou. A cada pessoa que a gente fala sempre aparece Aerith pra falar que não achou o garoto,isso pra cada NPC que a gente conversa. Isso seria contornado se tivesse algum peso narrativo como mostrar o quão dura é a vida os habitantes de Midgar a ponto daquele garoto ter que roubar mas nada disso,é pura encheção de linguiça e teremos vários momentos assim no jogo onde tudo é uma encheção de linguiça até ocorrer algo pra prolongar artificialmente a história que não é muito longa,cerca de 15 a 20 horas de jogo sem completar muita coisa extra. A de como ele conheceu Cloud foi pior ainda,a gente imaginava que eles construiriam uma forte amizade aos poucos até pra justificar o Zack carregar Cloud até Midgar e toda sua dedicação mas não.,é tudo muito simples demais,eles trocam umas palavrinhas e viram super amigões. E nesse evento final existe um retcon onde enfiam o Genesis na parte do despertar do Sephiroth pra insanidade e fizeram parecer que as memórias confusas do Cloud foram fruto de trauma e não um efeito colateral do experimento de Hojo.Entao se não jogar esse jogo não vai mudar nada a visão que se tem do Zack e o que sabemos dele no jogo original e ainda perdemos tempo com uma trama bem genérica sem inspiração desse jogo.até o conflito com Wutai que ocorre no começo nos dá uma visão muito rasa dele e foi só mais uma desculpa pra enfiarem a Yuffie no jogo pra dar fanservive.




A versão remasterizada da Tose tenta fazer parecer mais com o Remake inclusive nos menus e interface,porém é só perto mesmo pois os modelos ainda são inferiores aos do Remake,e os cenários também mantendo uma simplicidade muito grande. Então prepare pra modelos bem mais pobres como se você tivesse rodando o Remake num PC capado e o preço base do jogo é 250 reais. Pra piorar a versão PS4 por algum motivo inexplicável não consegue manter os 60 FPS mesmo sendo essencialmente um jogo de PSP com visual piorado em comparação ao Remake. Os 60fps só o PS5 alcança.E aparentemente esse jogo se conecta só ao FFVII original e não a seu Remake(apesar de ter o Deep Ground na missão da Yuffie) pois ao que parece nada do Crisis Core tá sendo levado em consideração mesmo tendo participação direta do Zack no jogo.Embora ainda é preciso ter 100% de certeza.



Crisi Core é um jogo bem decepcionante e que te oferece uma versão diferente porém inferior ao do FFVII  original e acaba sendo só um caça-níqueis da compilação do jogo.o fato de somente ele ter chegado ao consoles atuais sem o restante só mostra o oportunismo da Square em farmar mais com FFVII,então porque não trazer um jogo que tem o Zack que vai estar no Rebirth?e que acabamos caindo.Pois é tantos spin-offs de FF de gosto duvidoso como o já esquecido Strange of Paradise só mostra o quanto essa expansão macula o nome da série e nã tenho nenhuma intenção de jogar qualquer spin-off que lançarem daqui por diante.

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