20 anos de Final Fantasy X e a Spiral da Morte,Final Fantasy X-2 e a liberdade. O que esta grande série tem a dizer pra nós
Final Fantasy X,os esportes aquáticos,a religião e o controle da população pelo medo
Eu me lembro quando eu vi FFX pela primeira vez lá em 2004 numa locadora,o que me levou a jogar por pelo menos 80h por lá.Hoje parece absurdo gastar tanto num jogo por 80h numa locadora mas os momentos que FFX me proporcionaram valeram cada centavo gasto nele,e naquela época ele chamou muita atenção,as pessoas paravam pra assistir o jogo de tão bem feito e impactante que era,e vi até uma pessoa chorar num evento dramático.Essa é a qualidade que um Final Fantasy proporciona,são histórias emocionais capazes de emocionar qualquer tipo de pessoa independente da origem com temas universais e personagens cativantes.Anunciado em 1999 junto a FFIX e XI para o então novato PS2 ele foi desenvolvido pelo Dream Team da empresa,pessoas que trabalharam nos aclamados FFVII e VIII e com novos talentos dando novas possibilidades a franquia. Yoshinori Kitase é o Diretor,Kazushige Nojima o roteirista e Tetsuya Nomura o character design. Nas músicas a novidade é Masahi Hamauzu junto a Nobuo Uematsu na assinatura das músicas.E o diretor de batalhas é o Toshiro Tsuchida,o mesmo de Front Mission. FFX foi revolucionário,o primeiro da série a ter uma dublagem e expressões faciais dando mais imersão no jogo que segue o estilo mais realista proposto por FFVIII sendo uma evolução natural deste título.O sistema de batalha foi trocado,sai o ATB e entra o CTB onde cada personagem tem sua vez de agir e cada ataque faz com que o personagem aja mais tarde na barra de turno,onde você pode olhar quem vai agir primeiro e planejar de acordo.A individualidade dos personagens com uma espécie de job fixo dá um papel pra cada personagem na luta pois agora podemos trocar em tempo real pra cada situação,se um inimigo é forte contra ataques físicos,use Lulu que é a maga negra do grupo.Se o inimigo é voador e se esquiva facilmente use Wakka pra atacar a longa distância e assim por diante.e o sistema de levels foi inovador,evoluímos num tabuleiro chamado Sphere Grid onde temos que andar pelo tabuleiro e gastar ítens ganhos em batalha pra aumentar status e ganhar habilidades ou magias.No inicio apenas temos um caminho mas usando Sphere Locks podemos ir no caminho de outro personagem e misturando habilidades de outro “job” por assim dizer embora isso seja meio perigoso dependendo da força que você tem.Além do minigame de um esporte próprio chamado Blitzball. Em FFX não temos mais o mapa mundi dando a mesma escala dos locais onde não existe distinção entre a dungeon e o caminho a seguir.Isso é tudo que se pode falar dos sistemas pois aqui eu quero falr da história de FFX que é complexa e bem difícil de entender e que é onde o jogo brilha tão forte quanto sempre brilhou.
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Uma prisão espiral
O mundo de FFX é chamado de Spira.As esferas são algo extremamente simbólico nesse mundo e está presente em todo lugar,seja no nome,nas esferas de vídeo,nas esferas ganhas no Sphere Grid,no domo do Blitzball e sua esfera pra joga-lo e não é a toa pois este é o mundo da espiral do medo e de controle,e de terror.Uma guerra causada 1000 anos atrás entre os invocadores e magos de Zanarkand e a maquinaria de Bevelle marcou pra sempre este mundo. Bevelle tinha máquinas poderosas superando a magia de Zanarkand,o que fez com que os invocadores temessem sua cidade ser destruída. Assim eles criaram uma Zanarkand imortal dentro de um sonho.Os sonhos aqui podem se materializar com o poder dos magos.Eles se tornam Faiths,que precisam estar dormindo pra manter a Zanarkand falsa ativa.E como forma de proteger eses Faiths foi criado uma “armadura” viva pra protegê-lo.Yu Yevon se torna um espirito pra se fundir a criatura pra ter seu controle porém o poder usado nele foi grande demais e ele perdeu o controle fazendo a criatura atacar indiscriminadamente.Assim a Summonner filha de Yu Yevon Yunalesca junto do seu guardião Lorde Zaon cria o Aeon Final.Os Aeons são os Summons do FFX,que antes eramm poderosos guardiães desses invocadores.ele se torna o final Aeon e derrota a criatura e a paz foi mantida ao custo do sacrificio de Yunalesca,de Zaon e de Bevelle e Zanarkand que foram destruídas e Zanarkand foi pior,pois não teve nenhum sobrevivente. Bevelle então se torna uma organização religiosa talvez como forma de expiar seus pecados do passado porém após algumas décadas a criatura retorna.Então Yunalesca que permaneceu como uma Undead, já que no mundo de FFX,os mortos se tonam vagalumes com suas memórias e precisam ser enviados a uma espécie de plano paralelo espiritual chamado Farplane,se não forem eles se tornam Undeads,e criou uma forma de derrotar a criatura porém em troca de ensinar o segredo do Final Aeon ela quer que Yevon se torne um deus e apenas ele dê sabedoria ao povo.O trato foi feito então a religião de Yevon é criada e assim os seus sumo sacerdotes decidem usar isso como forma de controlar as pessoas e oferecer uma falsa esperança,batizando a criatura como Sin(pecado) representando o pecado da população pelo uso de Machina e Sin seria uma forma de punir os pecadores que não seguem as doutrinas de Yevon instaurando uma cultura de medo de pecar e impedindo o progresso da civilização,banindo os Al Bheds que se recusaram a usar Machina já que eles não acreditam que elas trouxeram Sin,afinal é quem usa o culpado pela guerra e não a arma em sí. E então a Peregrinação do Summoner em busca do Final Aeon foi criada,eles precisam de guardiães pra protege-los e ir em busca dos templos pra fortalecer a sua magia invocando os Aeon antes de pegar o final nas ruínas de Zanarkand.E com o Final Aeon Sin é destruído e o período de paz chamado no jogo de Calm é instaurado a custo das vidas do Summoner. Porém é uma falsa calma pois o Final Aeon se torna o novo núcleo de Yu Yevon fazendo surgir outra cópia do Sin e fazendo essa espiral se repetir.Uma falsa religião que usa medo e controle oferecendo uma falsa salvação
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O protagonista é Tidus que vivia na Zanarkand dos sonhos.Seu pai Jetch,uma estrela do Blitzball o abandonou de repente e sua mãe morreu ela falta que sentia dele o que fez muito ressentido.O que ele não sabia era que Jetch sem querer encontrou uma forma de sair da Zanarkand ilusória e conheceu Braska o Summonner e ajudou n sua peregrinação se tornando o novo Sin no processo.E Sin ataca Zanarkand fazendo Tidus ser jogado pra fora e ir a Spira conhecer Yuna,a próxima Summonner a fazer a peregrinação pra derrotar Sin e fazer o trabalho que seu pai fez 10 anos antes.junto de seus guardiães Lulu,Wakka,Kihmari,Rikku e Auron,o mentor de Tidus que sabe todos os segredos.Segredos esses que serão revelados e farão os personagens questionarem esse sistema.a grande lição é que a religião não deve aprisionar as pessoas e oferecer uma falsa esperança.
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Cada personagem em FFX tem um desenvolvimento fantástico,cada um tendo sua personalidade e o melhor são os NPCs que tem grande desenvolvimento e progressão quando retornamos a locais visitados com a Airships e o mundo de Spira é extremamente rico e assim como eu disse no artigo sobre FFXIII tudo que é criado no jogo é feito de maneira a unir a narrativa com o gameplay,o que vê e joga tem coerência e também com o próprio game design do jogo onde o poder do PS2 foi capaz de proporcionar novas imersões narrativas mas as dificuldades de se criar uma nova engine com um novo poder gráfico numa época onde isso estava em desenvolvimento foi sacrificado algumas coisas costumeiras da série como não termos um World Map e a impossibilidade de ter uma Airship controlável livremente e veremos que isso é uma constante mesmo em games mais modernos da franquia,pois antigamente tudo era mais simples,podíamos fazer maquetes pra simular um mapa,porém agora tudo precisa ter uma escala real,e fazer um mundo enorme assim demanda muito tempo de produção,conhecimento de hardware,isso é coisa que até o FFXII com sues mapas imensos e maior liberdade sofrem.Porém em FFX tudo é feito de uma forma bem pensada já que sua progressão linear tem a ver com peregrinação de Yuna onde temos que ir a locais específicos onde temos um templo até o final do jogo e o mundo de Spira é propositalmente um mundo menor que os dos outros jogos devido a fúria de Sin que destruiu grande parte de Spira que é um mundo quase todo coberto de água. E isso que torna a progressão aceitável especialmente pela trama contada igual é em FFXIII.o que não é perdoável são os minigames que são terríveis especialmente quando se eé necessário fazer pra conseguir uma arma celestial,as mais poderosas do jogo,como a corrida de Chocobos,desviar de 200 raios seguidos pra pegar uma arma secreta,e desviar das borboletas azuis sem tocar nas vermelhas pra obter outra arma.
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Final Fantasy X-2,a cultura das Idols e a liberdade
Apesar de FFX ser o aniversariante este jogo é muito importante por diversos motivos,como ser o primeiro jogo a ter uma subsequencia e por fatos da própria história porém por conta da mudança de atmosfera que causou estranhezas muitos repudiam esse título que eu pessoalmente adoro pelo carisma que ele tem e por ser algo diferente dentro da franquia,algo bem raro de se ver em franquias que precisam constantemente agradar seus jogadores oferecendo algo comum entre os jogos,então como falei no meu artigo sobre FXIII essa mudança drástica causa estranheza e as pessoas normalmente estranham o que é diferente,muitas vezes sem refletir o porque e como isso se encaixa precisamente.Isso ocorreu comigo no inicio até eu criar coragem e mergulhar de cabeça no jogo e me surpreender novamente.a idéia de subsequencia de um FF ainda não é compreendido por seus jogadores,é normal vermos em análises pessoas tentando comparar os jogos como se nesse caso fosse obrigatório o jogo ser melhor que o primeiro quando não é esse o objetivo com FFX-2 o que podemos ver numa entrevista dada a EGM por Yoshinori Kitase onde ele explica as intenções,FFX-2 como subsequencia é feita com outros conceitos diferentes da série principal numerada,sendo menos ambicioso e oferecendo algo com maior liberdade de desenvolvimento e coisas que eles não podiam incluir na série principal,e sem dúvida a nova atmosfera alegre e otimista no lugar do drama mais melancólico de sempre é apenas uma dessas coisas o que torna FFX-2 algo interessante e diferente do usual,embora eu goste de clichês é preciso de vez em quando algo que dê novos ares e proporcione novas experiências então de mente aberta acabei me apaixonando mais ainda pela yuna e por FFX-2 que virou uma espécie de xodó da franquia.E é uma boa oportunidade de mostrar porque dando uma análise mais profunda.e não se engane.Mesmo se você estranhar o uso de músicas pop,o novo visual de Yuna sendo bem diferente do que ela usava e de situações mais divertidas FFX-2 consegue de uma forma genial colocar todos esses contrastes de forma coerente e ele aprofunda bastante com a nova Spira que iremos encontrar.A riqueza desse mundo ainda é enorme e os NPCS continuam sendo muito importantes.
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Pra começar temos o novo visual da Yuna que causou certa polêmica porém tudo está relacionado com a temática e a história.O próprio Kitase afirma que Yuna é praticamente a mesma porém algumas atitudes dela mudaram,e ele está certo,porque o novo visual dela reflete a própria temática que é mudança,independência e liberdade,antes Yuna usava um quimono tradicional japonês que representava o antigo,justamente a Spira que vivia numa espiral que impedia seu progresso,já o visual de Yuna reflete um visual que uma mulher japonesa de hoje usaria refletindo a modernidade que é o reflexo da nova Spira livre e independente,que progrediu e sua personalidade apenas mudou em uns pontos,ela não esqueceu quem ela é ou deixou de ser ela mesma,sendo a mesma pessoa doce,porém ela agora deixa de fazer aquilo que outros determinaram pra fazer o que ela quer,uma jornada sem o peso do mundo nas costas mas sim de cunho pessoal.Assim como a nova Spira que quer se libertar de tradições nocivas e progredir sem esquecer do passado já que existem agora diversas Memory Spheres que documentam a história verdadeira do mundo e que as pessoas desejam saber.Obviamente o visual de Yuna usando um novo tipo de esfera chamada Dressphere que muda o visual e concede habilidades ligadas aquela roupa as suas personagens automaticamente é inspirado totalmente em Tomb Raider,algo que Kitase confirmou e agora FFX-2 se permite ter coisas que seriam impossíveis na franquia principal,devido a necessidade de se criar uma familiaridade entre os títulos pra agradar o público alvo,criando as famosas convenções que são seguidas por todos os jogos até o décimo episódio e que a Square Enix foi abandonando aos poucos.Um jogo com um mundo livre de Sin onde somos incentivados a ir por aí a qualquer parte com a Airship desde o inicio.Além de Tomb Raider que inspirou o novo visual de Yuna ele também serviu de base pra idéia do jogo onde os Sphere Hunters são verdadeiros caçadores de tesouros tal qual Lara Croft e Yuna agora é uma deles.Outra inspiração foi na formação do grupo exclusivamente por 3 mulheres igual no filme e série As Panteras o que quebra a convenção de termos personagens distintos se unindo em uma causa comum como é de costume.O clima de jogo reflete a Eternal Calm e as próprias brincadeiras de Yuna e suas amigas refletem bem essa paz e sua nova situação,em FFX havia o peso do dever de peregrinar em busca de forças pra derrotar um monstro poderoso que causava sofrimento e dor,e aí você entende e percebe que é uma nova e interessante abordagem mas isso não quer dizer que é algo superficial,é bom vermos Yuna mais descontraída e decidida,já tinha momentos em que ela brincava bastante junto com Tidus e agora sem o dever e o peso nas costas ela está ainda mais leve.O mundo de Spira reflete a paz e vemos personagens do jogo tentando entender e descobrir seu novo papel do mundo como Shelinda que era uma crente absoluta em Yevon e agora se sente um tanto perdida e acabou se tornando uma repórter,Wakka agora é pai e precisa escolher entre lutar e cuidar de sua família.a nova Spira esconde um novo conflito pois as novas organizações tentam dar um a caminho a seguir cada um com sua ideologia e o passado é o que impede a boa relação entre elas como a Youth League que quer impedir que os erros de Yevon se repitam e a New Yevon que quer reparar os erros do passado mas que tem desconfiança devido a tentativa de monopolizar as Memory Spheres e uma arma secreta que eles escondem da época da guerra das machinas e o ódio e a incapacidade de superar o passado e seguir em frente é o reflexo do vilão do jogo Shuyin que devido uma tragédia que ocorreu com ele a Lenne fez seu ódio virar uma abominação que perdura por longos 1000 anos e só quando todos esses núcleos superam seu ódio é que Spira acaba seguindo em frente.E cada pessoa que você visita,cada história ali te dá a sensação de que o mundo mudou e ele parece vivo e isso é algo que o FFX tinha e se mantem nesse jogo e algo que todos deveriam entender.Nos combates FFX-2 usa um ATB novamente bem mais rápido e dinâmico pois podemos atacar com nossos personagens simultâneamente criando combos,interrompendo ou atrasando ataques inimigos,então saber quando e como atacar te dá uma sensação tática como FFX mas com o dinâmismo de quse um combate em tempo real o que é legal.Ter 3 personagens parece ruím porém com as Drespheres é possível mudar totalmente a dinâmica de combate como vemos em FFV ou III.
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Uma coisa bem interessante em FFX-2 como podemos perceber é toda a ousadia da Square Enix em colocar coisas diferentes no jogo,algumas bem inusitadas e fazer isso fazer sentido mesmo contrastando com o título anterior ou o que vemos na franquia.e uma delas além da mudança de narrativa foi o uso da música pop no jogo algo usual a série que sempre prefere usar alta música com óperas e orquestras e sem dúvida ver a Yuna cantar uma música pop com roupas modernas e ousadas é causador de estranheza,porém ele acaba sendo bem encaixado no jogo,Lenne é uma personagem que era uma cantora.As memórias de suas habilidades tornaram seu traje numa Dressphere que passam essa habilidade pra Yuna.Ela vem de Zanarkand que é a cidade mais moderna de Spira,percebemos isso pelos prédios,as luzes elétricas,os estádios de Blitzball com direito a narrador,telões,algo que presenciamos em FFX muito bem,o principal causador da estranheza do Tidus ao ver Spira tão contrastante com seu mundo.Essa Dresphere proporciona um momento bem tocante quando Yuna toca a bela canção 1000 Worlds pra acalmar a fúria dos New Yevon e da Youth League e unir os povos com toda a tragédia da guerra e da tragédia de Lenne e Shuyin. Esse elemento é um reflexo da paixão japonesa pelas idols,a primeira idol numa mídia foi no anime Macross que tornou Mari Ijima,a intérprete da personagem Linn Minmay uma figura popular no Japão e aqui a Square adicionou como um diferencial e chamariz inclusive trazendo a cantora Koda Kumi pra cantar os temas principais e dublar a personagem Lenne. Eu pessoalmente achei sensacional quando as coisas inusitadas começaram afazer sentido no jogo e mesmo que FFx-2 seja um jogo fácil,tenha personagens reciclados e alguns minigames chatos ele ainda é um título muito interessante e me divirto muito vendo as piadas e os momentos leves de Yuna e quando o jogo fica com atmosfera séria eu consigo ficar tocado com os dramas além de toda a riqueza que o mundo oferece e as possibilidades.não fique irritado se não souber fazer todos os finais ou completar 100% do jogo de uma vez,a idéia é incentivar o jogador a jogar novamente e poder consertar erros cometidos em eventuais jogatinas passadas pra aí sim ter a recompensa do final do jogo onde os Faiths reúnem as memórias que Yuna tem de Tidus pra traze-lo de volta a vida.fica a dúvida se ele vai desaparecer com o tempo assim como os Faiths estão como vemos no jogo mas ao menos Yuna pôde ter um final feliz.Isso se a Square não cometer a bobagem de fazer um terceiro jogo pois o segundo jogo fechou bem esse mundo e o áudio drama lançado nos remasters do jogo fazendo tudo voltar a ser como antes pra justificar uma sequencia me desagradaram totalmente então eu finjo que ele nem existe poi a idéia de X-2 é justamente se libertar e ter um desfecho.
Finalizando
FFX e X-2 me marcaram muito e a muita gente proporcionando além de seu profundo enredo momentos memoráveis como Yuna caminhando na água ao enviar os mortos pro Farplane,o beijo de ela e Tidus,a cena do áudio como uma carta de despedida dela,a cena onde eles se reúnem antes de ir a Zanarkand com o piano marcante de Uematsu da opening,as cenas finais,a 1000 Worlds,quando Yuna decide não seguir o plano de sacrifício de um personagem em reflexo a sua própria decisão no passado que fica na memória da série.
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