Relembrando Rival Schools a franquia de luta 3D da Capcom com cara de anime

 

A primeira versão

De uma maneira desprentenciosa a Capcom lança em 1997 um arcade que era seu segundo jogo de luta 3D já que era essa a tendência de mercado da época e muitos queriam competir com o Tekken da Namco e com Virtua Fighter da Sega. Um título novo que acabou conquistando muitos fãs mesmo não sendo uma das grandes IPs da empresa. O motivo é que Shiritsu Justice Gakuen(Academia Privada Justice)ou Rival Schools no ocidente se supera em termos de carisma e character design e uma pegada estilo anime inclusive com um modo história repleto de diálogos e rotas diferentes o qie pegou o público em cheio. Mais tarde foi lançada uma incrível conversão pra PlayStation ja época onde a Capcom fazia de tudo pra conversão ser melhor que os arcades. Mas antes de falar dela vamos saber da história. A série se passa no mesmo universo de Street Fighter. O clã Imawano de ninjas vive as margens da sociedade. Raizo é membro do clã e possui uma esposa chamada Shizuko e seu filho Batsu. Raizo queria mudar o Japão e pra isso deu início a um projeto da Academia Justice que mandava alunos de elite nos mais altos cargos do governo através do mais justo método de ensino. Por causa disso o clã Imawano pressionava Raizo pra viver o caminho do ninja e isso fez com que ele abandonasse sua família pra protegê-la e por isso Batsu foi criado a vida toda sem um pai. No entanto a Dark Society que deseja comandar o mundo das sombras não gostou disso e outra pessoa também não. Ele é Hyo Imawano o líder do Conselho Estudantil de Justice. que acha que o Japão só pode ser governado pela mão de ferro. Ele decide criar sua própria agenda fazendo lavagem cerebral em Raizo e com a técnica secreta de controle da mente dos Imawano ele faz o diretor escravizar alunos. Então diversos desaparecimentos ocorrem. A mãe de Batsu é raptada assim que ele entra na escola Tayou. Ele decide investigar por conta própria e faz amizade com Hinata Wakaba e Kyosuke Kagami que decidem ajudá-lo. Alem deles temos os alunos da Gedo que comanda as muitas gangues de deliquentes no país. O líder Daigo Kazama desapareceu e sua irmã Akira Kazama em busca de pistas se disfarça de homem pois Gedo é uma escola apenas pra eles e se torna o novo líder de Gan Isurugi e Eiji “Edge” Yamada. Na Gorin o irmão de Shoma Sawamura foi atacado por estudantes e quebrou o braço e em busca de vingança em quem provocou isso ele se une a seus amigos Natsu Aihara e Roberto Miura. A escola Pacific tem is estrangeiros Roy Brommel,a líder de torcida Tiffany Rose e o Boman Degaldo. Durante o jogo eles são pegos e sofrem lavagem cerebral. Enquanto isso os professores de lingua japonesa da Justice Hideo Shimazu e e de higiene Kyoko Minazuki tentam investigar por conta própria mas sofrem lavagem cerebral também. Sakura Kasugano depois dos eventos de Street Fighter Alpha 2 decide também lutar por sua escola a Tamagawa Minami. Ainda temos o professor de educação física da Tayou Hayato Nekketsu,o nadsdor da Gorin Nagare Kamigawa, a jornalista da escola Tayou Ran Hibiki que é irmã mais nova de Dan Hibiki de Street Fighter.

Sem dúvida o modo história é mais elaborado que jogos da época mas hoje em dia a falta de mais desenvolvimento e diálogos e situações empobrecem o enredo que possui diálogos bem simplistas e até enfadonhos em alguns casos fora que muitos personagens viram amigos rápido demais. Os modos história bem elaborados de hoje em dia fazem falta em Rival Schools. A versão PlayStation ainda adicionou diálogos falados pelos próprios dubladores do game o que dá mais personalidade ao jogo. Graças ao carisma Rival Schools se saiu bem em cativar o público.

Já seu sistema de jogo é meio diferente. Com uma configuração similar a KOF com 2 botões fracos e 2 fortes Rival Schools possui um Partner System meio diferente. Seu parceiro só pode ser trocado após cada Round e usar o Team Up Techinic que dispara um poderoso ataque conjunto gastando 2 barras Guts como é chamado os Super Combos em dupla da série. Essa barra se enche até 9 possibilitando o gasto de 1 pra realizar o Burning Vigor Attack os Super Combos do jogo. Com o sistema de Partner você pode escolher tanto seu personagem main como um conterpick(personagem mais adequado pra enfrentar outro)ou submain(personagem que você usa secundariamente)ou deixar apenas aquele com melhor Team Attack ou as duas coisas. Existem personagens que não atacam mais enchem seu Life ou Guts. A estratégia fica por sua conta. Os combos seguem o estilo Magic da série Marvel vs Capcom e tem combos pré definidos específicos pra cada personagem. É possível realizar um launcher e combo aéreo como na série VS da Capcom mas aqui não tem a possibilidade de combos imensos e absurdos. Após defender e colocar frente mais botão é possível usar o Tardy Counter uma espécie de Parry. É possível esquivar pros planos de frente e fundo e por trás do adversário e o arremesso é feito com dois botões com animação de falha caso erre. O nível competitivo do jogo é até legal,não tanto quanto um Street Fighter mas é bem divertido.

A versão PS1 lancada em 1998 é que brilha pois ele contem dois discos o Evolution e o Arcade. No Arcade tem os modos básicos que vemos nos jogos comuns. No Evolution temos coisas interessantes como novos Burning Vigor Attacks pra alguns personagens ,minigames de esporte,torneios e galeria. E tem um modo Visual Novel onde você minta um personagem e o treina escolhendo a escola,sexo e tipo de personagem. Você passa a viver todo um ano escolar(muitos anos antes de Persona 3) podendo se relacionar com varios personagens e fazer amizades e inimizades participar de eventos e minigames. E customizar seus golpes com os vários personagens. E como o modo história mostra pouco dos personagens aqui você conhece mais a fundo todos eles além de interagir com novos que não são jogáveis. Ima pena qie esse modo foi excluído no ocidente. E não tem Isos traduzidos da versão japonesa. Temos uma apresentação em snime e uma ending ambas cantadas e ótimas te colocando no clima do jogo. No ano seguinte em 1999 foi lançado um upgrade do Evolution Disc chamada Nekketsu Seisyun Nikki 2 onde temos o segundo ano do modo de Visual Novel com mais personagens e mais opções de escolas e novos minigames. Novos golpes foram adcionados no modo de luta pra vários personagens e Ran e Nagare estrearam aqui porém não temos a op e ed em anime e nem um modo história (que no caso é a mesma da primeira versão)

A pouco inspirada sequência

Em 2001 a Capcom lança Moero Justice Gakuen(algo como Queime! Academia Justice) desta vez pra placa Naomi da Sega. No entanto por algum motivo bizarro decidiu batizar o jogo de Project Justice nos EUA. Se algum desavisado não souber que Rival Schools não tem continuação não se sinta mal. Além disso aproveitando a semelhança de hardware com o Dreamcast uma versão rapidamente ficou pronta. E essa velocidade teve seu preço pois todo o capricho da versão PlayStation ficou de fora. Antes de falar dela e do gameplay vamos a história. No final do primeiro jogo descobrimos que Hyo Imawano também sofreu uma lavagem cerebral do próprio pai. Porém só descobririamos como neste jogo já que o mesmo é falecido. A Dark Society com medo de ser exposta envia um assassino pra dar cabo dos Imawano chamado Kurow Kirishima. Porém Kurow tinhasua própria agenda e decide matar a família Imawano e governar o Japão ele mesmo. Pra isso usa uma flauta capaz de controlar a mente das pessoas. Akira Kazama passa a frequentar o colégio feminino Seijyun e conhece Yuruka Kirishima a irmã de Kurow que faz amizade com ela. Depois que seu irmão Daigo foi fazer uma sessão de treino ele voltou bem estranho. Ele começa a liderar gangues pra atacar todas as escolas do país. Durante um evento esportivo conjunto entte a Tayou e Pacific diversos alunos da Pacific ficam fora de controle e atacam outros estudantes. Boman se junta a Ran e a Representante de classe da Tayou pra investigar. Shoma Sawamura encontra Momo Karuizawa que disse ter sido atacada por Batsu. Batsu demonstra estar estranho e começa a atacar vários estudantes. Akira se une a Aoi Himezaki pra investigar o que ocorre. Batsu recebe informações de que estava atacando os alunos e decide provar sua inocência se unindo novamente a Hinata e Kyosuke. Kyoko Minazuki e Hideo Shimazu descobrem qie o diretor Raizo foi atacadove decide investigar. Eles encontram Hayato Nekketsu que se une a eles por ficar irritado ao ver seus alunos machucados. Em um determinado momento Daigo vica fora de controle. Shoma acredita facilmente em Momo e briga com Natsu e Roberto. Tudo era parte do plsno de Kurow que se disfarçou de Batsu e controlou os outros alunos. Sua irmã Yurika e Momo faziam parte do Conselho Estudantil das Trevas. Yurika não queria fazer isso mas não teve coragem de parar o irmão algo que ela consegue com ajuda de Akira. Batsu prova sua inocência e Kurow tenta usar sua carta na manga: Hyo que ele havia controlado. Ou assim pensava pois Hyo fingiu esse tempo todo pra medir a força de Kurow. Os dois lutam em frente a academia Justice e de repente algo estranho ocorre. Quando lutou contra Hyo Kurow notou a presença de uma aura assassina dentro dele. Essa aura se manifestou ao nocautear Hyo. Era o espírito de seu pai que devido ao ódio aos Imawano permameceu na espada. Kurow foi nocauteado e os personagens tiveram que parar Hyo que aparentemente morre(segundo o final da Tayou) fazendo Kyosuke desaparecer da Tayou. Kurow foi hospitalizado e também sumiu e Yurika e Akira ficaram ainda mais amigas e a paz reinou nas escolas.

O gameplay sofreu poucas mudanças. Agora você escolhe um trio inteiro o que aimenta o leque de opções na sua estratégia. Agora a barra de Guts enche até 5. É possível usar os Team Attacks porém são rodos reciclados do primeiro jogo. E agora dá pra cortar o golpe com 1 Barra. O terceiro personagem seu disputa com o terceiro do oponente. Se você atingir o ataque segue porém se ele defender ou atingir você,você perde. E com 5 barras é possível usar o Team Attack triplo. Se estiver com times diferentes o ataque é do personagem que estiver lutando. De rrsto ele continua igual no gameplay.

Já a versão Dreamcast é bem decepcionante. O jogo possui um modo de criação inferior ao original. Ao invés de uma Visual Novel temos o modo que é uma espécie de tabuleiro e se passa duranteo ano inter-escolar. Novamente ficou de fora da versão ocidental. O modo story que é melhor trabalhado nos diálogos e na estrutura que o antecessor não tem os diálogos falados nesta versão. É praticamente uma conversão perfeita do arcade e nada mais. Apesar do visual anime beneficiar o character design os gráficos estão muito abaixo do potencial da Naomi e Dreamcast visto que já tínhamos Soul Calibur e Dead or Alive lançados. Como o Dreamcast morreu naquele ano se esperava ao menos um port pro novíssimo PS2 mas nunca aconteceu e ninguém sabe o porque já que o primeiro fez muito sucesso no console da Sony ainda mais no Japão. Os novos personagens até são legais mais a história repete a idéia de lavagem cerebral. Uma pena que essa foi a última vez que vimos Rival Schools que está no momento em hiato. O antigo diretor do jogo se mostrou animado pra fazer uma sequência mais isso depende da Capcom. Mas nem tudp está perdido. Em 2021 a personagem Akira Kazama estará disponível em Street Fighter 5. Sabemos que ela é amiga da Sakura e terá um estágio próprio o que deixou muitos eufóricos. Será que veremos outros personagens do jogo na história da Akira?e mais jogáveis na franquia?é esperar pra ver.